Na festa do avante (4)
"a ser verdade tal situação, é grave. Mas repare que não foi o PCFR - tanto a sua direcção ou um Congresso deste partido - que decidiu (supostamente) subscrever tal documento para banir as organizações judaicas mas um grupo muito reduzido de cinco deputados. E isso faz muita diferença." João Valente Aguiar
3 comentários:
Caro Rouxinol:
Se está à espera da minha resposta antes da Festa do «Avante!» tal não vai ser possível. Pelas razões expostas: análise cuidada depois de 16 anos de interregno (a exigir tempo) e a falta dele (Festa e actividade profissional).
De qualquer forma pode ver aqui: http://ocastendo.blogs.sapo.pt/47160.html uma resposta a um dos lados da questão que colocou.
Se quiser discutir a situação política, económica, social e cultural do distrito de Viseu (o que ocupa 90% do meu tempo que sobra da actividade profissional e que dedico à política), isso podemos fazê-lo desde já.
Rouxinol
Gostaria de esclarecer que eu quando falo em questão grave não me estou a referir à presença do PCFR na Festa do Avante. Refiro-me, isso sim, se for verdade - o que muito pessoalmente duvido - que o PCFR defenda a proibição liminar das organizações religiosas judaicas. Até agora, ainda não mostrou nada que mostre que o PCFR tenha esse pressuposto como directriz e orientação política definida programaticamente ou em congresso. Uma coisa são opiniões pessoais de um reduzido número de militantes e/ou dirigentes, outra, bem distinta, é a posição tomada pelo conjunto de um partido. Por exemplo, se eu, como militante do PCP, fosse homofóbico, isso não faria do PCP um partido homofóbico. O exemplo não é sobre a mesma questão mas penso que é ilustrativo da enorme diferença entre posições individuais e a orientação colectiva de um partido.
Portanto, o João Aguiar concordará que, pela sua lógica, que os Hammerskins e outros nazis sejam militantes do PNR não significa que o PNR per si seja um partido nazi?
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