segunda-feira, 4 de junho de 2007

Investigação biomédica em animais: um mal necessário


"Recently, a surgical technique perfected on animals was used to remove a malignant tumor from a little girl's brain. We lost some lab animals. But look what we saved."

Foundation for Biomedical Research

Difere a investigação biomédica, pelo seu grau de necessidade, da violência desnecessária cometida diariamente contra os animais. A busca pelo bem estar daqueles que consideramos nossos iguais é, certamente, de importância vital. O Homem poderá não ser (objectivamente) o centro do Universo: mas é o centro da nossa vivência racional, ética e moral, e o nosso dever reside, primariamente, para com o Homem.

Darwinistíco? Certamente.
Necessário? Na medida em que tal nos ajuda a compreender e a encontrar soluções para flagelos como a Doença de Alzheimer, ou a Doença de Parkinson, apenas para citar dois.

Infelizmente, nem toda a investigação se rege por princípios estritos, que enumerei neste artigo. Apesar de ser lamentável, não invalida a pesquisa em animais, per se. É necessário agir sobre esses casos específicos, de todas as formas possíveis, através de todos os meios disponíveis (excluindo o terrorismo a que os extremistas de vários movimentos já nos habituaram). No entanto, uma coisa é o protesto contra a crueldade, contra a violência gratuita. Outra é protestar contra a investigação que nos proporciona uma compreensão de diversos processos biológicos, entre eles, os processos patológicos, que são da máxima importância para o homem, assim como para os restantes animais.


"According to the U.S. Department of Health and Human Services, animal research has helped extend our life expetancy by 23.5 years. Of course, how you choose to spend those extra years is up to you."


1 comentário:

Diogo disse...

De acordo. Devemos continuar a investigação biomédica reduzindo ao mínimo o sofrimento dos animais.

Para cosméticos, já me oponho frontalmente.