Violência selectiva
Du´a Khalil Aswad, uma jovem curda de 17 anos, foi apedrejada até à morte por ter fugido de casa para se casar com um sunita. Isto para a família, pertencente à religião Yezidi, é uma desonra e a lapidação não é uma resposta de ódio impulsivo, é antes uma prática cultural que no Iraque apenas foi proibida em 2002.
O youtube, à semelhança da cobardia que revelou quando baniu um vídeo com citações do Corão, decidiu banir também os vídeos da brutalidade, que podem ser vistos em alternativa no primeiro link e aqui.
Leio no código de conduta que "Graphic or gratuitous violence is not allowed. If your video shows someone getting hurt, attacked, or humiliated, don't post it.". A julgar pela quantidade de conteúdo violento disponível no youtube, fico com a ideia que este não condena a exibição da violência em si, mas consoante as reacções que essa exposição provoca nos seus interesses, ignorando a importância que a exposição tem na denúncia desta barbárie, que anualmente colhe a vida de milhares de mulheres.
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