Literatura
O Flávio decidiu incluir-me numa corrente literária onde as vítimas revelam os últimos cinco livros que leram ou estão a ler. Alinho.
O mundo é pequeno de David Lodge. É um romance que serve de sátira a um punhado de professores universitários de língua e literatura inglesa, cuja busca desenfreada pela perfeição académica mais não é do que uma fuga a um ambiente familiar monótono. Eis a descrição dos críticos literários: "Hoje em dia um crítico não faz mais nada a não ser tentar deturpar o sentido da expressão mais óbvia , dando-lhe milhares de significados...De facto, o seu objectivo não é fazer justiça ao autor, a quem trata de forma muito pouco cerimoniosa, mas sim prestar homenagem a si próprio e demonstrar os seus conhecimentos em todos os tópicos e recursos da crítica".
O economista disfarçado de Tim Harford e o Freakonomics de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, que são apresentados em simultâneo por representarem a mesma tendência: a economia popular, que utilizando as ferramentas da economia abordam tudo e mais alguma coisa, desde a relação entre o aborto e a criminalidade até à relação entre a eficiência dos mercados e o trânsito urbano.
Neste momento estou a ler: Duas ou três graças de Aldous Huxley e Numenklatura, os privilegiados na URSS de Mikhail Voslensky.
Passo a batata quente ao Diógenes de Roterdão e aos blogs: Insinuações, Quintus, Xatoo e apanha-moscas.
2 comentários:
Hum, com excepção do primeiro, sou homem para cravar os outros.
se a estatísticas é perigosa, a economia é devastadora. fujo da ciência e dos seus autores a sete pés, não por ser difícil de entender, apenas por sempre um amontoado de tretas pseudo-cientificas (não o método ou a recolha de dados, apenas a sua interpretação e aplicação)
cumpz
Enviar um comentário