quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Na blogosfera

Liberdades positivas e negativas, por João Vasco

domingo, 6 de janeiro de 2008

A laicidade é uma chatice

A Igreja Católica é uma filha que foi mimada pelo Estado. Nos dias de hoje, e apesar da madura idade que leva de comida na mesa, cama e roupa lavada, não se sente minimamente compelida a abandonar a alçada dos pais. Pior, reage mal quando se toca no tema.
"Vai lá à tua vida...", dizem os pais desnaturados (e irmãos emancipados), cansados do paternalismo de fachada. O infante pensa "Se o Estado já não me quer cá em casa, é porque não gosta de mim". A birrinha e os amuos aparecem. Acusam de "anticatólicos" ou "laicistas radicais" aqueles que querem ajudar a igreja a sair do defeso.
Vou dar-lhes um pouco de atenção.

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Nova lei do tabaco



Passeei por aí na expectativa de encontrar argumentos bem fundamentados contra a nova lei do tabaco [PDF]. Não encontrei nada, e porquê? porque a lei é fundamentalista. É fundamentalista no que toca a prescindir dos direitos positivos dos fumadores em prol dos direitos negativos dos não fumadores (exceptuando à regra os hospitais psiquiátricos e as prisões). Tendo em conta que a população fumadora se estima na casa dos 30%, podemos afirmar que incrementámos a liberdade numa função imaginária onde a maioria dos não fumadores ganhou um direito sobre um, até então, direito da minoria dos fumadores.
É uma questão de prioridades com a qual concordo e que por não ter muitas bases lógicas para ser refutada, retira a substância aos seus detractores e condena-os ao ridículo, que passo agora a expor:

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Subprime



O vídeo que recomendo, e que arranjei aqui, tenta explicar a crise do crédito hipotecário de alto risco (subprime) já aberto pela curiosidade que me suscitaram estas explicações.

Buraco negro no calendário

"os velhos trabalham, os velhos copulam, os velhos não têm um instante, um momento para fugir ao prazer, para se sentarem e pensar, ou se alguma vez, por um desastroso acaso, uma tal falha no tempo se escancarasse na substância sólida das suas distracções, há sempre o soma, o delicioso soma"

in
Admirável mundo novo

Os feriados são uma parvoíce. Os passatempos também. No fundo um feriado é um passatempo coercivo, forçam-se as pessoas a não trabalhar, e por arrasto ninguém se diverte. Isto é, se o nosso divertimento depender de trabalho alheio, aí é que ficamos sem poder fazer nada. Não nos divertimos, não trabalhamos, nem temos soma.
O ser humano gosta de ter o que os outros não têm. Regozija-se a pensar nos que estão a bulir no duro, enquanto ele está nas suas merecidas férias. O tempo que todos têm não vale nada.